ANBS
quarta-feira, 31 de março de 2010
Intempéries
Hoje recebendo a noticia da impossibilidade da chegada da Filha que se encontra muito distante,sentindo por nós e na voz dela a decepção e frustação,só pude dizer um ditado muito antigo : ( Não devemos julgar o bem pelo bem e nem o mal pelo mal)
Por coincidência abrindo meu correio deparei com essa mensagem mandada por uma de minhas netas e por julga-la muito oportuna ,mandei para filha e guardo-a aqui .
Brigadão Neta querida
O Porteiro (fato real... Assim disseram (?)
Autor desconhecido
Não havia no povoado pior ofício do que 'porteiro de prostibulo'.
Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem? O fato é que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não tinha nenhuma outra atividade ou ofício.
Um dia, entrou como gerente do prostibulo um jovem cheio de idéias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento. Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções.
Ao porteiro disse: - A partir de hoje, o Senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus comentários e reclamações sobre os serviços.
- Eu adoraria fazer isso, Senhor - balbuciou - mas eu não sei ler nem escrever!
- Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando aqui.
- Mas Senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida inteira, não sei fazer outra coisa.
- Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo Senhor.Vamos Dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e que tenha sorte. Sem mais nem menos, deu meia volta e foi embora.
O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse. Que fazer? Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho. Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego. Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado.
Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa. Como o povoado não tinha Casa de ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra. E assim o fez.
No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta:
- Venho perguntar se você tem um martelo para me emprestar.
- Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar ... já que..
- Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.
- Se é assim, está bom. Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse:
- Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para mim?
- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a Casa de ferragens mais próxima está a dois dias mula de viagem.
- Façamos um trato - disse o vizinho. Eu pagarei os dias de Ida e volta mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. Que lhe parece?
Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias... aceitou. Voltou a montar na sua mula e viajou.
No seu regresso, outro vizinho o esperava na porta de sua Casa.
- Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo.Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem, mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer compras. Que lhe parece?
O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda, Um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi embora.
E nosso amigo guardou as palavras que escutara: 'não disponho de tempo para viajar para fazer compras'. Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas.
Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro trazendo mais ferramentas do que as que havia vendido. De fato, poderia economizar algum tempo em viagens.
A notícia começou a se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viajem, faziam encomendas. Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes.
Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns meses depois, comprou uma vitrine e um balcão e transformou o galpão na primeira loja de ferragens do povoado.
Todos estavam contentes e compravam dele. Já não viajava, os fabricantes lhe enviavam seus pedidos.
Ele era um bom cliente. Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, do que gastar dias em viagens.
Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos. E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc... E após foram os pregos e os parafusos...
Em poucos anos, nosso amigo se transformou, com seu trabalho, em um Rico e próspero fabricante de ferramentas.
Um dia decidiu doar uma escola ao povoado. Nela, além de ler e escrever, as crianças aprenderiam algum ofício.
No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e lhe disse:
- É com Grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do Livro de atas desta nova escola.
- A honra seria minha - disse o homem. Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o Livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou analfabeto.
- O Senhor?!?! - disse o prefeito sem acreditar. O Senhor construiu um império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado. Eu pergunto: - O que teria sido do Senhor se soubesse ler e escrever?
- Isso eu posso responder - disse o homem com calma. Se eu soubesse ler e escrever... ainda seria o PORTEIRO DO PROSTIBULO!!!
Geralmente as mudanças são vistas como adversidades
As adversidades podem ser bênçãos. As crises estão cheias de oportunidades.
Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas.
Lembre-se da sabedoria da água: 'A água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna'.
Que a sua vida seja cheia de vitórias, não importa se são grandes ou pequenas, o importante é comemorar cada uma delas.
Quando você quiser saber o seu valor, procure pessoas capazes de entender seus medos e fracassos e, acima de tudo, reconhecer suas virtudes.
ANBS
Por coincidência abrindo meu correio deparei com essa mensagem mandada por uma de minhas netas e por julga-la muito oportuna ,mandei para filha e guardo-a aqui .
Brigadão Neta querida
O Porteiro (fato real... Assim disseram (?)
Autor desconhecido
Não havia no povoado pior ofício do que 'porteiro de prostibulo'.
Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem? O fato é que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não tinha nenhuma outra atividade ou ofício.
Um dia, entrou como gerente do prostibulo um jovem cheio de idéias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento. Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções.
Ao porteiro disse: - A partir de hoje, o Senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus comentários e reclamações sobre os serviços.
- Eu adoraria fazer isso, Senhor - balbuciou - mas eu não sei ler nem escrever!
- Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando aqui.
- Mas Senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida inteira, não sei fazer outra coisa.
- Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo Senhor.Vamos Dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e que tenha sorte. Sem mais nem menos, deu meia volta e foi embora.
O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse. Que fazer? Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho. Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego. Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado.
Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa. Como o povoado não tinha Casa de ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra. E assim o fez.
No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta:
- Venho perguntar se você tem um martelo para me emprestar.
- Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar ... já que..
- Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.
- Se é assim, está bom. Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse:
- Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para mim?
- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a Casa de ferragens mais próxima está a dois dias mula de viagem.
- Façamos um trato - disse o vizinho. Eu pagarei os dias de Ida e volta mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. Que lhe parece?
Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias... aceitou. Voltou a montar na sua mula e viajou.
No seu regresso, outro vizinho o esperava na porta de sua Casa.
- Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo.Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem, mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer compras. Que lhe parece?
O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda, Um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi embora.
E nosso amigo guardou as palavras que escutara: 'não disponho de tempo para viajar para fazer compras'. Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas.
Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro trazendo mais ferramentas do que as que havia vendido. De fato, poderia economizar algum tempo em viagens.
A notícia começou a se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viajem, faziam encomendas. Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes.
Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns meses depois, comprou uma vitrine e um balcão e transformou o galpão na primeira loja de ferragens do povoado.
Todos estavam contentes e compravam dele. Já não viajava, os fabricantes lhe enviavam seus pedidos.
Ele era um bom cliente. Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, do que gastar dias em viagens.
Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos. E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc... E após foram os pregos e os parafusos...
Em poucos anos, nosso amigo se transformou, com seu trabalho, em um Rico e próspero fabricante de ferramentas.
Um dia decidiu doar uma escola ao povoado. Nela, além de ler e escrever, as crianças aprenderiam algum ofício.
No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e lhe disse:
- É com Grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do Livro de atas desta nova escola.
- A honra seria minha - disse o homem. Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o Livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou analfabeto.
- O Senhor?!?! - disse o prefeito sem acreditar. O Senhor construiu um império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado. Eu pergunto: - O que teria sido do Senhor se soubesse ler e escrever?
- Isso eu posso responder - disse o homem com calma. Se eu soubesse ler e escrever... ainda seria o PORTEIRO DO PROSTIBULO!!!
Geralmente as mudanças são vistas como adversidades
As adversidades podem ser bênçãos. As crises estão cheias de oportunidades.
Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas.
Lembre-se da sabedoria da água: 'A água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna'.
Que a sua vida seja cheia de vitórias, não importa se são grandes ou pequenas, o importante é comemorar cada uma delas.
Quando você quiser saber o seu valor, procure pessoas capazes de entender seus medos e fracassos e, acima de tudo, reconhecer suas virtudes.
ANBS
segunda-feira, 29 de março de 2010
Ascenção vida e declinio de um Jardim Ascenção
Ascenção
Por Motivos óbvios Esse post Foi dividido em três partes.
Ascenção
Vida
Declinio
Sempre me amarrei em plantas, em jardins .
Gosto de pesquisar e, navegar na Internet procurando a historia dos jardins.
Conhecer jardins de outros paises, outros estados do Brasil, Jardins de Outros Tempos, enfim Tudo que possa me interessar nesse Assunto.
Por isso,não acho justo esquecer o Meu Jardim.
Por ser intimista, resolvi colocar esse meu comentário neste meu Blog , não no outro que tem por nome (Natureza, Jardins e vida ) , no qual e pesquiso jardins .
Mas nesse momento estou descrevendo o MEU JARDIM
Muito simples, mas paramim tem historia.
Dentro do meu Quintal, TUDO PARA MIM É UM JARDIM.
Um canteiro de cenouras, de alface, Bananeiras plantadas no fundo do quintal, os pés de coqueiro, de goiabeira, abacateiro ,de Siriguela, mamoeiros que até bem pouco tempo nunca frutificavam, com essa diversidade toda, para mim sempre foi um jardim .
Nas minhas pesquisas Pela Internet, descobri que os jardins antigos,não eram só de flores ou arvores decorativas
Eram compostos de todas espécies de plantas.
Assim sendo não é plágio ,e sim, uma opção afinal eu Posso, não?
Logo que vim morar nessa casa na qual ainda vivo até hoje, o terreno estava maltratado, cheio de vestígios de construção, tijolos, pedras e madeiras usadas na obra.
Aos poucos esse entulho foi removido, sendo que no inicio não inhamos nenhuma intenção de plantar qualquer coisa de Imediato.
Por obra e Graça algum de pássaro, eu creio, bem no fundo do terreno, nasceu um pé de pimentões. Nunca vi um pé de pimentão tão viçoso e com uma Carga de pimentões tão bonita.
E. ... olha Que Já plantei muitas pimentões
muitas vezes mais.
Aquilo, me fez redescobrir um minha atração pelas plantas.
Logo após, meu Marido plantou um canteiro um canteiro de batatas doce. Foi um assombro . Deu muita batata muita mesmo.
Numa Reunião que fizemos para comemorar o São João, convidamos a maioria dos parentes para um churrasco. Para acompanhar foram assadas batatas na fogueira muitas batatas...
Quando os Convidados foram embora, levaram também de batatas BRINDE muitas.
Mesmo assim ficamos com muitas batatas, Que parecia que não iam mais acabar ..
Um pé de abóbora nasceu de livre e espontânea vontade, e nos agraciou com abóboras de até 12 quilos.
Foi o Suficiente nos animar, e meu Marido então partiu para construir uma nossa horta
(Meu o jardim) do qual tenho algumas fotos de recordação, que até hoje ainda revejo com Muito carinho.
O terreno era na frente ao nível da rua, mas ia para traz em declive .
Por isso foi feita uma sustentação para deixar uma parte um pouco acima do quintal para separar a horta dos Fundos, .
Aqui esta sendo preparado um canteiro
Por Motivos óbvios Esse post Foi dividido em três partes.
Ascenção
Vida
Declinio
Sempre me amarrei em plantas, em jardins .
Gosto de pesquisar e, navegar na Internet procurando a historia dos jardins.
Conhecer jardins de outros paises, outros estados do Brasil, Jardins de Outros Tempos, enfim Tudo que possa me interessar nesse Assunto.
Por isso,não acho justo esquecer o Meu Jardim.
Por ser intimista, resolvi colocar esse meu comentário neste meu Blog , não no outro que tem por nome (Natureza, Jardins e vida ) , no qual e pesquiso jardins .
Mas nesse momento estou descrevendo o MEU JARDIM
Muito simples, mas paramim tem historia.
Dentro do meu Quintal, TUDO PARA MIM É UM JARDIM.
Um canteiro de cenouras, de alface, Bananeiras plantadas no fundo do quintal, os pés de coqueiro, de goiabeira, abacateiro ,de Siriguela, mamoeiros que até bem pouco tempo nunca frutificavam, com essa diversidade toda, para mim sempre foi um jardim .
Nas minhas pesquisas Pela Internet, descobri que os jardins antigos,não eram só de flores ou arvores decorativas
Eram compostos de todas espécies de plantas.
Assim sendo não é plágio ,e sim, uma opção afinal eu Posso, não?
Logo que vim morar nessa casa na qual ainda vivo até hoje, o terreno estava maltratado, cheio de vestígios de construção, tijolos, pedras e madeiras usadas na obra.
Aos poucos esse entulho foi removido, sendo que no inicio não inhamos nenhuma intenção de plantar qualquer coisa de Imediato.
Por obra e Graça algum de pássaro, eu creio, bem no fundo do terreno, nasceu um pé de pimentões. Nunca vi um pé de pimentão tão viçoso e com uma Carga de pimentões tão bonita.
E. ... olha Que Já plantei muitas pimentões
muitas vezes mais.
Aquilo, me fez redescobrir um minha atração pelas plantas.
Logo após, meu Marido plantou um canteiro um canteiro de batatas doce. Foi um assombro . Deu muita batata muita mesmo.
Numa Reunião que fizemos para comemorar o São João, convidamos a maioria dos parentes para um churrasco. Para acompanhar foram assadas batatas na fogueira muitas batatas...
Quando os Convidados foram embora, levaram também de batatas BRINDE muitas.
Mesmo assim ficamos com muitas batatas, Que parecia que não iam mais acabar ..
Um pé de abóbora nasceu de livre e espontânea vontade, e nos agraciou com abóboras de até 12 quilos.
Foi o Suficiente nos animar, e meu Marido então partiu para construir uma nossa horta
(Meu o jardim) do qual tenho algumas fotos de recordação, que até hoje ainda revejo com Muito carinho.
O terreno era na frente ao nível da rua, mas ia para traz em declive .
Por isso foi feita uma sustentação para deixar uma parte um pouco acima do quintal para separar a horta dos Fundos, .
Aqui esta sendo preparado um canteiro
Ascenção ,vida e declinio de um jardim (Vida)
A segunda geração
Essa foi a fase da nossa curtição com os netos .
Eles tambem gostavam de aproveitar esse nosso paraizo .
Essa foi a fase da nossa curtição com os netos .
Eles tambem gostavam de aproveitar esse nosso paraizo .
Ascenção vida e declinio de um jardim
O declinio
Após esse tempo foram plantados coqueiros na parte mais baixa do quintal,como cresceram muito e estavam incomodando os vizinhos com as suas folhas invadindo os os quintais deles....Cortamos os coqueiros.
Plantamos mais bananeiras,um pé de siriguela,uma frutinha que agora esta muito em moda nos Hortifruts, porem ela com uma chuva de gelo que houve por aqui morreu
Plantamos coqueiros de novo . Umas mudas trazidas do Nordeste .
Dão uns cocos muito bons, mas agora uns besouros resolveram atacar e eles estão produzindo bem menos.
Esses estão conosco até hoje.
Nasceu um pé de goiabeira branca,que ainda esta lá ,pois meu neto sempre pede para não cortar,mas as raízes já estão prejudicando a fundação de uma edificação construída aonde era o antigo galpão . Vamos ver o quanto dura .
Um pé de aroeira, nascido também por livre e espontânea vontade esta lá .Agora esta servindo de suporte para uma orquídea, que estou esperando a anos me presenteei com uma florinha ao menos... Não tem problemas... eu espero . Como sempre afirmo .....Na minha idade eu já tenho todo o tempo do mundo, sem pressas .
Nas épocas mais quentes meu marido semeia ,milhos para vestir um pouco o quintal .
Até que dá uns milhos bem bons , e muita formiga também. Mas enfim tudo faz parte...
Atualmente as minhas restrições físicas não facilitam a minha ida até o fundo do quintal ,não é nada de grave ,é simplesmente ferrugem nas juntas.
Então fui restringindo as minhas preferências,em vez de cuidar de um canteiro imenso,cuido dos meus vasinhos na área do tanque e na varanda .
Converso com elas coloco a água de cada dia .
Por ter que ficar afastada de casa por uns dias (motivo de doença) ,quando voltei estavam muito prejudicadas .Por esse motivo resolvi inventar um método :meio cultura Hidropônica, meio irrigação gota a gota , meio jardineira vertical, uma mistureba que aos trancos e barrancos vou melhorando para facilitar a minha vida
Declínio
O declínio deste jardim ,não aconteceu pela restrição do espaço físico .Pois o espaço ainda está lá, mas sim pela impossibilidade nossa, de administrar esse espaço .
Por isso resolvi me cercar de espaços menores ,porem mais próximos de mim, para que a minha possibilidade física permita que eu esteja perto cuidando do que gosto.
Por esse motivo, mesmo curtindo meu jardim do fundo do quintal,me cerquei de um jardinzinho composto,de vasos,meu Bonsai na mesinha da varanda da minha casa , e na área do tanque uma espécie de cultura vertical como já descrevi acima.
A felicidade eterna é uma utopia ,o que existe na vida são momentos felizes .
Cabe a nós aproveitar da melhor forma possível .
ANBS
.
domingo, 28 de março de 2010
Ao meu artesão preferido
sábado, 27 de março de 2010
A avaliação
Terceiro Milênio...
Avaliação do povo do Planeta Terra ...
Avaliação do povo do Planeta Terra ...
Chega a Terra um Enviado Divino , para avaliar o progresso moral do povo , após os Dois mil anos de evolução atravez dos ensinamentos trazidos por Jesus seu filho Dileto .
Entretanto esse Enviado Divino ....
Diante ... dos templos,de diversos credos ricamente ornamentados de ouro, prata, e pedrarias em visível contraste com a miséria reinante em volta ....
Diante... de bibliotecas repletas de livros e de toda a sorte de publicações religiosas , louvando os ensinamentos de Jesus pelo qual ele sacrificou a própria vida .
Enquanto em grande parte do planeta a ignorância é total entre os menos agraciados pela sorte.
Diante... Das guerras sangrentas e fratricidas , aonde cada uma facção defende o direito de ser o dono da verdade a respeito do que Jesus veio ensinar...
Desolado olhando o infinito ... Desabafa ...
Senhor .... Vosso filho só veio ensinar a esse povo ,a amar a vós sobre todas as coisas, e ao próximo como a eles mesmos....
Diante... Das guerras sangrentas e fratricidas , aonde cada uma facção defende o direito de ser o dono da verdade a respeito do que Jesus veio ensinar...
Desolado olhando o infinito ... Desabafa ...
Senhor .... Vosso filho só veio ensinar a esse povo ,a amar a vós sobre todas as coisas, e ao próximo como a eles mesmos....
ANBS
segunda-feira, 22 de março de 2010
lembranças da minha infância
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais! ....
Casimiro de Abreu
Que os anos não trazem mais??...
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais! ....
Casimiro de Abreu
Que os anos não trazem mais??...
Ah!...trazem sim...
Pois acabei de , viajando pelas asas da imaginação desembarcar diretamente no quintal da minha casa de 70 anos atrás.
E ...lá estava ele intacto .
Ao fundo e ao lado,muros altos de tijolos.
Ao fundo e ao lado,muros altos de tijolos.
Na frente e do outro lado, cercas de arame farpado
Na frente junto ao arame , havia sido plantada uma cerca viva de “ Fícus“, muito bela, mas que requeria ser constantemente aparada para manter a forma .
Na cerca do lado,um canteiro em toda extensão do terreno com toda variedade de plantas desde pés de tomateiro,de pimentão , roseiras, um pé de mamoeiro sempre provido de mamões .
Na cerca do lado,um canteiro em toda extensão do terreno com toda variedade de plantas desde pés de tomateiro,de pimentão , roseiras, um pé de mamoeiro sempre provido de mamões .
Na parte da frente um arbusto de acácia ,que quando era a época da floração vestia-se inteiramente com um manto amarelo,muito bonito .
Tinha também junto a essa cerca diversas plantas trepadeiras ,um pé de chuchu,um de favas (que mais tarde vim a saber que o nome era Labe-labe) e outro pé de maracujá, todos frutificando e coexistindo pacificamente .
Tinha também junto a essa cerca diversas plantas trepadeiras ,um pé de chuchu,um de favas (que mais tarde vim a saber que o nome era Labe-labe) e outro pé de maracujá, todos frutificando e coexistindo pacificamente .
No centro propriamente do jardim ,tinha plantada uma palmeira que foi herança de minha Avó,alta imensa . Interessante ,nunca me despertou o interesse em escala-la .
Dentro daqueles limites eu me sentia dentro do meu mundo, era o meu universo .
A rua era sem calçamento e nos dias chuvosos, para sairmos de casa, atolávamos os sapatos naquela lama, isso era muito desagradável.
Mas não importava,para mim dentro daqueles limites estava o meu mundo, não importava o que estivesse fora de suas fronteiras .
Na parte de traz do quintal , um pé de mangueira, que na ocasião pelo meu pequeno porte,quando a olhava de baixo ,tinha a impressão que seus galhos se emaranhavam nas nuvens. Era muita imaginação .
No galho mais baixo e que suportava mais o peso, meu pai colocou uma corda com um assento de tabua fazendo um balanço,era o lazer preferido meu, e de meus irmãos, sendo eles maiores que eu, a altura ficava um pouco alta para que eu pudesse dar o impulso com os pés.
Então eu pedia a meus irmãos .
-Me balança?
Algum deles vinha e balançava . Eu pedia:
-Balança mais? Chatinha eu ,não?
Lá pelas tantas eles se enchiam e começavam a balançar cada vez mais alto ,tão alto que dava para enchergar o telhado de nossa casa.
O medo fazia contorções no meu estomago, até que não agüentava mais e berrava M Ã E! ! !
Bem feito , quem mandava eu ser tão insistente .
Pouco depois eu peguei o jeito e esticando o corpo, já dava para dar o impulso inicial sem a ajuda de ninguém.
Na época própria esse mesmo pé de mangueira nos fornecia tanta manga,que meus Pais davam para toda a vizinhança,parentes,conhecidos e não dava vencimento .
Dentro daqueles limites eu me sentia dentro do meu mundo, era o meu universo .
A rua era sem calçamento e nos dias chuvosos, para sairmos de casa, atolávamos os sapatos naquela lama, isso era muito desagradável.
Mas não importava,para mim dentro daqueles limites estava o meu mundo, não importava o que estivesse fora de suas fronteiras .
Na parte de traz do quintal , um pé de mangueira, que na ocasião pelo meu pequeno porte,quando a olhava de baixo ,tinha a impressão que seus galhos se emaranhavam nas nuvens. Era muita imaginação .
No galho mais baixo e que suportava mais o peso, meu pai colocou uma corda com um assento de tabua fazendo um balanço,era o lazer preferido meu, e de meus irmãos, sendo eles maiores que eu, a altura ficava um pouco alta para que eu pudesse dar o impulso com os pés.
Então eu pedia a meus irmãos .
-Me balança?
Algum deles vinha e balançava . Eu pedia:
-Balança mais? Chatinha eu ,não?
Lá pelas tantas eles se enchiam e começavam a balançar cada vez mais alto ,tão alto que dava para enchergar o telhado de nossa casa.
O medo fazia contorções no meu estomago, até que não agüentava mais e berrava M Ã E! ! !
Bem feito , quem mandava eu ser tão insistente .
Pouco depois eu peguei o jeito e esticando o corpo, já dava para dar o impulso inicial sem a ajuda de ninguém.
Na época própria esse mesmo pé de mangueira nos fornecia tanta manga,que meus Pais davam para toda a vizinhança,parentes,conhecidos e não dava vencimento .
Para não apodrecerem ao tempo, meu Pai as enterrava num buraco e cobria com terra para evitar moscas e outros insetos .
Essa arvore para mim era um posto de observação do mundo exterior.
Muito abusada que eu era,volta e meia ,com a ajuda dos manos mais velhos (muito a contra vontade de minha Mãe) lá subia eu, naquela mangueira imensa,sempre querendo ir mais alto ...mais alto ...
De lá avistava o horizonte, os telhados das casas, aVia férrea,por vezes algum trem passando, avistava longe, bem longe, pois naquela ocasião, por ali, só haviam casas térreas .
Ficava eu ,me deliciando com aquela visão tão ampla .
Na hora de descer ,meus irmãos me chamavam.
-Vem, vamos descer!
Eu teimosamente respondia
-Deixa eu ficar mais um pouco,depois eu desço, descer eu sei .
E ficava ,ali perdida em imaginações .
Passado algum tempo minha mãe chamava, para almoçar, ou por qualquer outro motivo .
Aí, é que a coisa complicava . Não iria pedir ajuda , pois não quisera na hora em que me chamaram, mas tudo bem, lá ia eu assumir a minha opção .
Na parte mais alta da arvore, era mais fácil, porque os galhos ficavam mais perto uns dos outros e agarrada num galho ,meus pés alcançavam o galho que vinha logo abaixo .
Então com muita cautela , eu ia seguindo na minha empreitada .
Desce daqui, segura ali, tudo bem até a hora que chegava no tronco aonde não haviam mais galhos embaixo . Medo ... Mais vamos lá . Abraçava bem firmemente com os braços e as pernas o tronco da arvore , e ia descendo, as vezes conseguia chegar inteira ao chão, mas em outras ocasiões faltava a resistencia necessária, pois afinal meus membros eram muito pequenos e eu perdendo as forças, não largava, mas, pela ação da gravidade descia tronco abaixo ralando tudo, pernas, peito, braços .
Pronto estava completa desgraceira e a choradeira era inevitável .
Mercúrio cromo , gaze, esparadrapo, para concertar o estrago feito .
A pobre da minha Mãe, fazendo os curativos , se preocupava e dizia .
-Minha filha evita essas travessuras,você vai ficar uma moça cheia de cicatrizes.
Promete que não faz mais isso?
Eu até prometia .... Mas cumprir já era outro capitulo .
Junto a essa mesma mangueira havia uma nascente de água constante,era somente um filete de água que corria pelo lado do quintal e desaguava na rua .
Era uma inspiração para os meus devaneios.
Sentada na calçada junto aquele riacho imaginário, sentia como se estivesse me banhando naquelas águas .
Depois fazendo um barquinho de papel . colocava ele para navegar ,quando chegava o final voltava com ele ao inicio .
Essa arvore para mim era um posto de observação do mundo exterior.
Muito abusada que eu era,volta e meia ,com a ajuda dos manos mais velhos (muito a contra vontade de minha Mãe) lá subia eu, naquela mangueira imensa,sempre querendo ir mais alto ...mais alto ...
De lá avistava o horizonte, os telhados das casas, aVia férrea,por vezes algum trem passando, avistava longe, bem longe, pois naquela ocasião, por ali, só haviam casas térreas .
Ficava eu ,me deliciando com aquela visão tão ampla .
Na hora de descer ,meus irmãos me chamavam.
-Vem, vamos descer!
Eu teimosamente respondia
-Deixa eu ficar mais um pouco,depois eu desço, descer eu sei .
E ficava ,ali perdida em imaginações .
Passado algum tempo minha mãe chamava, para almoçar, ou por qualquer outro motivo .
Aí, é que a coisa complicava . Não iria pedir ajuda , pois não quisera na hora em que me chamaram, mas tudo bem, lá ia eu assumir a minha opção .
Na parte mais alta da arvore, era mais fácil, porque os galhos ficavam mais perto uns dos outros e agarrada num galho ,meus pés alcançavam o galho que vinha logo abaixo .
Então com muita cautela , eu ia seguindo na minha empreitada .
Desce daqui, segura ali, tudo bem até a hora que chegava no tronco aonde não haviam mais galhos embaixo . Medo ... Mais vamos lá . Abraçava bem firmemente com os braços e as pernas o tronco da arvore , e ia descendo, as vezes conseguia chegar inteira ao chão, mas em outras ocasiões faltava a resistencia necessária, pois afinal meus membros eram muito pequenos e eu perdendo as forças, não largava, mas, pela ação da gravidade descia tronco abaixo ralando tudo, pernas, peito, braços .
Pronto estava completa desgraceira e a choradeira era inevitável .
Mercúrio cromo , gaze, esparadrapo, para concertar o estrago feito .
A pobre da minha Mãe, fazendo os curativos , se preocupava e dizia .
-Minha filha evita essas travessuras,você vai ficar uma moça cheia de cicatrizes.
Promete que não faz mais isso?
Eu até prometia .... Mas cumprir já era outro capitulo .
Junto a essa mesma mangueira havia uma nascente de água constante,era somente um filete de água que corria pelo lado do quintal e desaguava na rua .
Era uma inspiração para os meus devaneios.
Sentada na calçada junto aquele riacho imaginário, sentia como se estivesse me banhando naquelas águas .
Depois fazendo um barquinho de papel . colocava ele para navegar ,quando chegava o final voltava com ele ao inicio .
Eram momentos de puro enlevo,que só as crianças conseguem enxergar .
Um pouco mais tarde , eu resolvia colocar algumas formiguinhas no barquinho para navegar.
Não era sempre , mas em algum momento ,a parte mázinha da criança aflorava,e eu resolvia fazer com que o barquinho naufragasse , sem culpas , pois elas rapidamente alcançavam as margens e iam cuidar das próprias vidas.
Cansada daquele brinquedo , ou porque minha Mãe me chamasse, eu ia para perto dela, lá estava ela passando roupa com ferro a carvão . Grande , pesadão .
Era minha a obrigação abanar as brasas , para que não apagassem .
Lembro que eu tinha uma boneca de celulóide, que era um material parecido com o plástico,mas muito mais frágil sem resistência alguma ao calor . Em uma ocasião que estava avivando as brasas, quando sai de perto,esqueci e deixei a boneca encostada no ferro, quando voltei o estrago estava feito , ela havia derretido toda, a tristeza foi total.
Minha Mãe me consolando dizia:
-Precisa tomar mais cuidado,filha .
A pobre nem mencionou o trabalhão que teve para limpar aquele estrago,na mesa e no ferro .
Pouco depois ela ia para cozinha preparar a janta . O fogão também era a lenha, um trambolho imenso todo de ferro, com quatro bocas, de vez em quando também competia a mim abanar as brasas para aviva-las. O bule de café era mantido na chapa para conservar o café sempre quente .
Nem sei se era bom pois eu nem gostava de café . Hoje em dia ,como gosto!
Nas noites de verão minha Mãe molhava as paredes para refrescar a casa, e nós ficávamos perto dela só para pegar os respingos.
Nem sei se o ar refrigerado proporciona, hoje em dia, tanto frescor como sentíamos naquelas noites.
Só mesmo criança !!!
Não sei se quando o poeta afirmou
Um pouco mais tarde , eu resolvia colocar algumas formiguinhas no barquinho para navegar.
Não era sempre , mas em algum momento ,a parte mázinha da criança aflorava,e eu resolvia fazer com que o barquinho naufragasse , sem culpas , pois elas rapidamente alcançavam as margens e iam cuidar das próprias vidas.
Cansada daquele brinquedo , ou porque minha Mãe me chamasse, eu ia para perto dela, lá estava ela passando roupa com ferro a carvão . Grande , pesadão .
Era minha a obrigação abanar as brasas , para que não apagassem .
Lembro que eu tinha uma boneca de celulóide, que era um material parecido com o plástico,mas muito mais frágil sem resistência alguma ao calor . Em uma ocasião que estava avivando as brasas, quando sai de perto,esqueci e deixei a boneca encostada no ferro, quando voltei o estrago estava feito , ela havia derretido toda, a tristeza foi total.
Minha Mãe me consolando dizia:
-Precisa tomar mais cuidado,filha .
A pobre nem mencionou o trabalhão que teve para limpar aquele estrago,na mesa e no ferro .
Pouco depois ela ia para cozinha preparar a janta . O fogão também era a lenha, um trambolho imenso todo de ferro, com quatro bocas, de vez em quando também competia a mim abanar as brasas para aviva-las. O bule de café era mantido na chapa para conservar o café sempre quente .
Nem sei se era bom pois eu nem gostava de café . Hoje em dia ,como gosto!
Nas noites de verão minha Mãe molhava as paredes para refrescar a casa, e nós ficávamos perto dela só para pegar os respingos.
Nem sei se o ar refrigerado proporciona, hoje em dia, tanto frescor como sentíamos naquelas noites.
Só mesmo criança !!!
Não sei se quando o poeta afirmou
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais! ....
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais! ....
O sentimento dele era de melancolia ou tristeza .
Só sei que nesse momento o meu sentimento é de doces recordações, daquele mundo que era só nosso aonde eu sentia a segurança de um forte inexpugnável, que na minha imaginação era eternamente Meu .
ANBS
terça-feira, 16 de março de 2010
Ainda é Tempo
Diante de tanta calamidade, cataclismos, tsunames, terremotos, inundações,neve em excesso ,degelo dos pólos e calor desmesurado em alguns lugares, trazendo tanta morte e sofrimento que se abatem sobre as cabeças dos pobres habitantes deste Planeta .
Eu paro e conjecturo:
-A qualquer momento poderemos esta sujeitos a um desses eventos .
-Então me pergunto:
Quantas vezes olhamos dentro dos olhos daqueles próximos mais próximos,Pais,Irmãos,Cônjuges,Filhos .Netos e dizemos
“Você é muito importante na minha vida “
Poucas vezes... nunca talvez...
Esses próximos a que me refiro,são aqueles que convivem com os nossos defeitos e nós com os deles, e estão ali ao nosso lado, e por isso mesmo talvez, não consigamos enxergar o valor daquele sentimento que esta lá dentro de nós escondido ,quem sabe,com vergonha de se mostrar, ou então, perdido na mesmice do dia a dia .
O valor real de expressões como “EU TE AMO’’ perdeu-se
no lugar comum das palavras do dia a dia, jogadas a esmo .
O galanteador de intenções duvidosas sussurra aos ouvidos de jovenzinhas incautas mal saídas das fraldas.
-Eu te amo .
Jovens essas que por inexperiência se julgando adultas e donas de si
Retrucam
- Eu te amo .
Tietes gritam para os seus Ídolos,atores ou cantores de televisão
-Eu te amo!!!
As menininhas/os falam aos seus amiguinhas/os, quase por gozação ou deboche
-Eu te amo
A entrevistadora despede-se gentilmente do seu entrevistado com o estribilho
-Eu te amo
O valor real dessa expressão, perdeu-se no lugar comum dessa vida atribulada que vivemos atualmente, fazendo com que essa declaração tão importante , fique perdida no vazio , no mesmo momento em que foi emitida .
Portanto, deixemos que esse sentimento,que em certos momentos aflora dentro de nós, e que por negligencia as vezes, deixamos passar, venha a tona em palavras, antes que em alguns casos não haja mais tempo de externá-los nesta dimensão em que vivemos.
Portanto,olhe bem nos olhos desse próximo mais próximo que você possui, e diga com todo sentimento de sua alma .
“VOCÊ É MUITO IMPORTANTE NA MINHA VIDA”
ANBS
Eu paro e conjecturo:
-A qualquer momento poderemos esta sujeitos a um desses eventos .
-Então me pergunto:
Quantas vezes olhamos dentro dos olhos daqueles próximos mais próximos,Pais,Irmãos,Cônjuges,Filhos .Netos e dizemos
“Você é muito importante na minha vida “
Poucas vezes... nunca talvez...
Esses próximos a que me refiro,são aqueles que convivem com os nossos defeitos e nós com os deles, e estão ali ao nosso lado, e por isso mesmo talvez, não consigamos enxergar o valor daquele sentimento que esta lá dentro de nós escondido ,quem sabe,com vergonha de se mostrar, ou então, perdido na mesmice do dia a dia .
O valor real de expressões como “EU TE AMO’’ perdeu-se
no lugar comum das palavras do dia a dia, jogadas a esmo .
O galanteador de intenções duvidosas sussurra aos ouvidos de jovenzinhas incautas mal saídas das fraldas.
-Eu te amo .
Jovens essas que por inexperiência se julgando adultas e donas de si
Retrucam
- Eu te amo .
Tietes gritam para os seus Ídolos,atores ou cantores de televisão
-Eu te amo!!!
As menininhas/os falam aos seus amiguinhas/os, quase por gozação ou deboche
-Eu te amo
A entrevistadora despede-se gentilmente do seu entrevistado com o estribilho
-Eu te amo
O valor real dessa expressão, perdeu-se no lugar comum dessa vida atribulada que vivemos atualmente, fazendo com que essa declaração tão importante , fique perdida no vazio , no mesmo momento em que foi emitida .
Portanto, deixemos que esse sentimento,que em certos momentos aflora dentro de nós, e que por negligencia as vezes, deixamos passar, venha a tona em palavras, antes que em alguns casos não haja mais tempo de externá-los nesta dimensão em que vivemos.
Portanto,olhe bem nos olhos desse próximo mais próximo que você possui, e diga com todo sentimento de sua alma .
“VOCÊ É MUITO IMPORTANTE NA MINHA VIDA”
ANBS
sexta-feira, 12 de março de 2010
Homenagem a Mulher
Dia Internacional da Mulher
Quantas mulheres merecedoras até do premio Nobel
Quantas ?
Quantas vieram? quantas se foram? quantas virão?
Neste momento vou dedicar esta homenagem as mulheres que fizeram
e que fazem parte da minha vida .
Minha Mãe
Minhas filhas
Minhas Netas
Minhas Noras
Minhas Cunhadas
Minha Sogra
Minha Sogra
Mulher forte empreendedora,nascida e criada num litoral distante do Ceará .
que tinha tudo para se acomodar ao sistema da época que era o seguinte :
Mulher só serve para ter filhos e os criar
Lavar roupa na beira da lagoa
Submeter-se ao marido cegamente
Aprender a fazer renda, para nos momentos de folga sentada no alpendre da sua casa fazer renda ... fazer renda ...fazer renda ... infinitamente
E quando fosse possível ,vendê-las por alguns vinténs
Ela obedeceu ao marido? Sim...
Teve filhos e os criou? Sim...
Lavou muita roupa na beira da lagoa Sim...
Fez muita renda? sim...
Mas não se acomodou .Tornou-se compradora e vendedora de rendas, dela e de outras mulheres, no comercio local, e mais tarde no comercio de fora .
Com relação aos filhos não quis para eles o destino fadado aos habitantes de lá.
Homens pescadores e Mulheres Parideiras e rendeiras no máximo .
Juntando-se a algumas famílias com os mesmos ideais,foi buscar num lugar distante uma professora .
Assim sendo trouxeram a luz das letras aquelas crianças .
Cada um fez o uso próprio do que foi oferecido pelos pais
Saíram para outros estados,uns voltaram outros não , porem o alicerce
fincado por aquela mulher progressista ficou escrito na historia do tempo .
Como extensão da obra desta mulher tenho a vida da filha primogênita
escrito em um Post nesse mesmo Blog
Homenagem Eterna
Quem quiser conhecer é só clicar nesse link
http://alcionesempre.blogspot.com/2009/10/homenagem-eterna.html
Que essa minha homenagem chegue até aonde voces se encontrem
Minha Mãe
Minhas filhas
Minhas Netas
Minhas Noras
Minhas Cunhadas
Minha Sogra
Minha Sogra
Mulher forte empreendedora,nascida e criada num litoral distante do Ceará .
que tinha tudo para se acomodar ao sistema da época que era o seguinte :
Mulher só serve para ter filhos e os criar
Lavar roupa na beira da lagoa
Submeter-se ao marido cegamente
Aprender a fazer renda, para nos momentos de folga sentada no alpendre da sua casa fazer renda ... fazer renda ...fazer renda ... infinitamente
E quando fosse possível ,vendê-las por alguns vinténs
Ela obedeceu ao marido? Sim...
Teve filhos e os criou? Sim...
Lavou muita roupa na beira da lagoa Sim...
Fez muita renda? sim...
Mas não se acomodou .Tornou-se compradora e vendedora de rendas, dela e de outras mulheres, no comercio local, e mais tarde no comercio de fora .
Com relação aos filhos não quis para eles o destino fadado aos habitantes de lá.
Homens pescadores e Mulheres Parideiras e rendeiras no máximo .
Juntando-se a algumas famílias com os mesmos ideais,foi buscar num lugar distante uma professora .
Assim sendo trouxeram a luz das letras aquelas crianças .
Cada um fez o uso próprio do que foi oferecido pelos pais
Saíram para outros estados,uns voltaram outros não , porem o alicerce
fincado por aquela mulher progressista ficou escrito na historia do tempo .
Como extensão da obra desta mulher tenho a vida da filha primogênita
escrito em um Post nesse mesmo Blog
Homenagem Eterna
Quem quiser conhecer é só clicar nesse link
http://alcionesempre.blogspot.com/2009/10/homenagem-eterna.html
Que essa minha homenagem chegue até aonde voces se encontrem
Minhas Cunhadas
Minha eterna gratidão por serem Esposas, companheiras e amigas dos meus três velhinhos .
Explicando:
Eu sou o fruto de uma prole de quatro filhos dos quais sou a caçula, e única mulher e se eu já estou beirando os oitenta eles estão na mesma carruagem .
Em particular meu carinho a Esposa do irmão primogênito que nos deixou não tem muito tempo, pela força , coragem, firmeza e amor com que ela enfrentou tantos anos de sofrimento em apoio a ele .
Minhas Noras
A minha Nora Primogênita,Esposa do meu primeiro Filho
Minha homenagem pela graça Divina que vocês nos concederam com
essas quatro netas que como sempre eu comento
SÃO A FORTUNA QUE DEUS CONCEDEU A VOCÊS
A minha Nora caçula
Esposa do meu filho caçula
Minha homenagem e agradecimento por esses netos tão amáveis e amorosos e também pela amizade e companheirismo que dedica a esses dois velhos que a sentem como mais uma filha
Minha eterna gratidão por serem Esposas, companheiras e amigas dos meus três velhinhos .
Explicando:
Eu sou o fruto de uma prole de quatro filhos dos quais sou a caçula, e única mulher e se eu já estou beirando os oitenta eles estão na mesma carruagem .
Em particular meu carinho a Esposa do irmão primogênito que nos deixou não tem muito tempo, pela força , coragem, firmeza e amor com que ela enfrentou tantos anos de sofrimento em apoio a ele .
Minhas Noras
A minha Nora Primogênita,Esposa do meu primeiro Filho
Minha homenagem pela graça Divina que vocês nos concederam com
essas quatro netas que como sempre eu comento
SÃO A FORTUNA QUE DEUS CONCEDEU A VOCÊS
A minha Nora caçula
Esposa do meu filho caçula
Minha homenagem e agradecimento por esses netos tão amáveis e amorosos e também pela amizade e companheirismo que dedica a esses dois velhos que a sentem como mais uma filha
As minhas Netas
A Paula pelas duas jóiazinhas que nos ofertou como Bisnetas
Lindas..Lindas...
A Mariana, quase menina já cursando sua faculdade no segundo ano .
Dandara , vaidosa e coquete dentro dos seus próximos quinze anos
Andréia, sonhando em ser veterinária e se associar a Prima Fernanda para fazer um Pet Shop e mais tarde estudar Medicina para se especializar no trato de crianças com Sindrome de Down
Fernanda, querendo fazer veterinária e fazer com a prima um Pet Shop para recolher todos os bichinhos que encontrar abandonados na rua .
Clara, Uma Escritora nata,já possui um BLOG muito visitado por sinal é quem tira muitas dúvidas dessa Vó
Viviane Linda sonha em ser Bailarina
Letícia ainda não definiu suas aptidões mas é muito esperta em Matemática e Informática
A nossa Beatriz um anjo que veio num raio de luz para nos ensinar a humildade ,união e o amor,para cada vez mais aceitarmos os desígnios Divinos
Para toda essa Juventude em flor da nossa família
Muito amor para vocês
A Paula pelas duas jóiazinhas que nos ofertou como Bisnetas
Lindas..Lindas...
A Mariana, quase menina já cursando sua faculdade no segundo ano .
Dandara , vaidosa e coquete dentro dos seus próximos quinze anos
Andréia, sonhando em ser veterinária e se associar a Prima Fernanda para fazer um Pet Shop e mais tarde estudar Medicina para se especializar no trato de crianças com Sindrome de Down
Fernanda, querendo fazer veterinária e fazer com a prima um Pet Shop para recolher todos os bichinhos que encontrar abandonados na rua .
Clara, Uma Escritora nata,já possui um BLOG muito visitado por sinal é quem tira muitas dúvidas dessa Vó
Viviane Linda sonha em ser Bailarina
Letícia ainda não definiu suas aptidões mas é muito esperta em Matemática e Informática
A nossa Beatriz um anjo que veio num raio de luz para nos ensinar a humildade ,união e o amor,para cada vez mais aceitarmos os desígnios Divinos
Para toda essa Juventude em flor da nossa família
Muito amor para vocês
Minhas Filhas
Minhas quatro Mosqueteiras
Sempre atentas em defesa do reino familiar
Cris alegre, irreverente ,amiga ,uma fera em defesa dos seus queridos , dos próprios princípios e da prole (dois fortes e belos rapazes)
Ana defensora irredutível dos próprios pontos de vista e opiniões.
Mãe,e avó amorosa , incansável na dedicação as filhas ,as netas e em especial a eterna caçula muito amada .
Mimi a que permaneceu ao nosso lado sempre atenta e eterna Mãesona dos irmãos, sobrinhos,cunhadas e querendo também ser Mãesona dos velhinhos aqui ...Pode?...
Áurea nossa quarta mosqueteira aprendendo a duras penas a transformar o que seria fracasso, em um salto para lutar pelos seus objetivos,mesmo longe fisicamente, mas sempre perto de nós em espírito
Mulheres essas que souberam enfrentar a vida profissional com competência e zelo
As que são Mães conciliando essas duas missões tão complexas
Embora a vida as tenha levado para longe,nas obrigações inerentes a cada destino ,nunca esquecendo do carinho e atenção a esses velhos Pais, cujo o tempo enfraqueceu as forças mais queainda estão aqui presentes .
Obrigada Minhas queridas
Minhas quatro Mosqueteiras
Sempre atentas em defesa do reino familiar
Cris alegre, irreverente ,amiga ,uma fera em defesa dos seus queridos , dos próprios princípios e da prole (dois fortes e belos rapazes)
Ana defensora irredutível dos próprios pontos de vista e opiniões.
Mãe,e avó amorosa , incansável na dedicação as filhas ,as netas e em especial a eterna caçula muito amada .
Mimi a que permaneceu ao nosso lado sempre atenta e eterna Mãesona dos irmãos, sobrinhos,cunhadas e querendo também ser Mãesona dos velhinhos aqui ...Pode?...
Áurea nossa quarta mosqueteira aprendendo a duras penas a transformar o que seria fracasso, em um salto para lutar pelos seus objetivos,mesmo longe fisicamente, mas sempre perto de nós em espírito
Mulheres essas que souberam enfrentar a vida profissional com competência e zelo
As que são Mães conciliando essas duas missões tão complexas
Embora a vida as tenha levado para longe,nas obrigações inerentes a cada destino ,nunca esquecendo do carinho e atenção a esses velhos Pais, cujo o tempo enfraqueceu as forças mais queainda estão aqui presentes .
Obrigada Minhas queridas
A minha Mãe
Para ela, se eu pudesse, ofertaria o Premio Nobel das Mães
Se existisse essa premiação
Alma Pura,calma,mansa sempre atenta as nossas travessuras
Poucas vezes a vi elevar o tom de voz.
Ao perguntarmos.
-Mamãe me ajuda nesse trabalho , ou em alguma ocupação de que estivessemos precisándo quando recorríamos a ela, nunca nos respondia com um não .
Arranjava sempre um jeitinho de atender nossas requisições , mesmo em prejuízo dos afazeres de casa que eram muitos. Tenho a perfeita consciência que não se fazem muitas mães iguais a ela .
Mente lúcida, raciocínio claro e progressista.
Nas férias escolares, incentivava em nós a pratica da ginástica .Devo confessar ; muito a contra gosto meu .
Na ocasião havia um professor de ginástica que ministrava suas aulas pelo rádio . (Professor Oswaldo Diniz Magalhães)
Os interessados compravam os mapas referentes a essas aulas.
Eram mapas com fotografias dos exercícios a serem feitos ,e na hora da aula ele mencionava o numero ,e descrevia o que o aluno tinha que fazer .
Confesso, na minha concepção infantil, eu achava tudo aquilo muito chato
As 6 horas da manhã,nos acordava .
-É hora da ginástica .
Cada um pegava sua esteira, seu bastão, inclusive ela, pois ela sempre ensinou com o exemplo .
Ligado o rádio, começava a aula .
-Bom dia meus alunos. ----- Mens sana in corpore sano---- e então começava a aula diária , com o Professor acompanhando - Um... Dois...,um... Dois...
E,ela ali firme conosco .
Talvez ,eu e meus irmãos,devamos a nossa longevidade a Ela por nos ensinar a exercitar nossos corpos .
Com o tempo que é o equalizador de tudo ,chego a perfeita conclusão que ela deveria ter nascido uns cem anos depois.
Ela já possuía a noção exata do que era o respeito ecológico , que devemos ter com a natureza .
Juntava as cascas dos legumes, o lixo das varreduras do quintal , etc em um monte junto ao muro para curtir e mais tarde adubar suas plantas .
Naquela ocasião existia muita pobreza, e nós , mesmo sendo uma família humilde, as pessoas sempre batiam em nossa casa; pessoas menos favorecidas pedindo ajuda.
Ela nunca se negou.
Ajudava com o que podia mas também ensinava a fazer.
Já naquela época tinha o conhecimento do que eram as vitaminas contidas nas cascas dos legumes.
Lavava-os poderosamente com uma escovinha e cozinhava-os com a casca para depois descascar , isso para preservar o poder alimentício do alimento como ela dizia .
Fornecia a seus protegidos uma receitinha básica:
Mandava-os ir até ao açougue e pedir ao açougueiro um osso de tutano .
Pasmem... naquela época esses ossos eram descartados e jogados fora .
Os legumes e frutas eram muito baratos e normalmente ela os dava aos protegidos.
Com esses ingredientes,(o osso e os legumes) ensinava a fazer uma sopa .
O Pão que sobrava de um dia para o outro não costumava ser aproveitado,por esse motivo ela fornecia uns trocados e com eles as pessoas poderiam comprar nas padarias o que chamavam de pão dormido , que era muito mais barato.
Com esse pão ela ensinava a fazer torradas e pronto .Estava completo um almoço .
Um chique CONSOMÊ acompanhado de torradas .
Poderia não dar para entulhar os estômagos, mas alimentava .
Com o pão ensinava também a fazer pudim de pão,rabanadas etc
Não sei sinceramente , se ela tinha o conhecimento das palavras atribuídas a Abraham Lincoln que afirmava:
Não poderás ajudar de maneira permanente ao homem, se fizeres por ele aquilo que ele pode e deve fazer por si próprio.
Mesmo sem nunca ter cursado alguma aula de costura, aprendeu a costurar sozinha, copiando moldes de uma revista antiga que creio eu chamava-se Fon- Fon .
Ensinou muitas pessoas a costurar com as restrições naturais de quem nunca aprendeu, mas ensinava
Enfim foi uma mulher que dentro das limitações da época,viveu de forma discretíssima na vanguarda do seu tempo
A ela devo tudo que sou ,que sei e que procuro transmitir aos que me são caros
Mãe toda essa homenagem é para você
ANBS
Mente lúcida, raciocínio claro e progressista.
Nas férias escolares, incentivava em nós a pratica da ginástica .Devo confessar ; muito a contra gosto meu .
Na ocasião havia um professor de ginástica que ministrava suas aulas pelo rádio . (Professor Oswaldo Diniz Magalhães)
Os interessados compravam os mapas referentes a essas aulas.
Eram mapas com fotografias dos exercícios a serem feitos ,e na hora da aula ele mencionava o numero ,e descrevia o que o aluno tinha que fazer .
Confesso, na minha concepção infantil, eu achava tudo aquilo muito chato
As 6 horas da manhã,nos acordava .
-É hora da ginástica .
Cada um pegava sua esteira, seu bastão, inclusive ela, pois ela sempre ensinou com o exemplo .
Ligado o rádio, começava a aula .
-Bom dia meus alunos. ----- Mens sana in corpore sano---- e então começava a aula diária , com o Professor acompanhando - Um... Dois...,um... Dois...
E,ela ali firme conosco .
Talvez ,eu e meus irmãos,devamos a nossa longevidade a Ela por nos ensinar a exercitar nossos corpos .
Com o tempo que é o equalizador de tudo ,chego a perfeita conclusão que ela deveria ter nascido uns cem anos depois.
Ela já possuía a noção exata do que era o respeito ecológico , que devemos ter com a natureza .
Juntava as cascas dos legumes, o lixo das varreduras do quintal , etc em um monte junto ao muro para curtir e mais tarde adubar suas plantas .
Naquela ocasião existia muita pobreza, e nós , mesmo sendo uma família humilde, as pessoas sempre batiam em nossa casa; pessoas menos favorecidas pedindo ajuda.
Ela nunca se negou.
Ajudava com o que podia mas também ensinava a fazer.
Já naquela época tinha o conhecimento do que eram as vitaminas contidas nas cascas dos legumes.
Lavava-os poderosamente com uma escovinha e cozinhava-os com a casca para depois descascar , isso para preservar o poder alimentício do alimento como ela dizia .
Fornecia a seus protegidos uma receitinha básica:
Mandava-os ir até ao açougue e pedir ao açougueiro um osso de tutano .
Pasmem... naquela época esses ossos eram descartados e jogados fora .
Os legumes e frutas eram muito baratos e normalmente ela os dava aos protegidos.
Com esses ingredientes,(o osso e os legumes) ensinava a fazer uma sopa .
O Pão que sobrava de um dia para o outro não costumava ser aproveitado,por esse motivo ela fornecia uns trocados e com eles as pessoas poderiam comprar nas padarias o que chamavam de pão dormido , que era muito mais barato.
Com esse pão ela ensinava a fazer torradas e pronto .Estava completo um almoço .
Um chique CONSOMÊ acompanhado de torradas .
Poderia não dar para entulhar os estômagos, mas alimentava .
Com o pão ensinava também a fazer pudim de pão,rabanadas etc
Não sei sinceramente , se ela tinha o conhecimento das palavras atribuídas a Abraham Lincoln que afirmava:
Não poderás ajudar de maneira permanente ao homem, se fizeres por ele aquilo que ele pode e deve fazer por si próprio.
Mesmo sem nunca ter cursado alguma aula de costura, aprendeu a costurar sozinha, copiando moldes de uma revista antiga que creio eu chamava-se Fon- Fon .
Ensinou muitas pessoas a costurar com as restrições naturais de quem nunca aprendeu, mas ensinava
Enfim foi uma mulher que dentro das limitações da época,viveu de forma discretíssima na vanguarda do seu tempo
A ela devo tudo que sou ,que sei e que procuro transmitir aos que me são caros
Mãe toda essa homenagem é para você
ANBS
sexta-feira, 5 de março de 2010
OPresente da Viviane
Tem dias que agente está para arrumar as coisas
Hoje é um dia desses
Arrumando recordações
Muito boas por sinal
Estava eu sentada um dia quando chegaram minhas netas,são quatro
Viviane essa boneca que esta ai ao lado,colocou um envelope no meu colo e falou:
-Esse é um presente para você .Era um envelope ,muito bem colado de folha de caderno pautada .
Agradeci e abri;
Sinceramente fiquei surpreendida .
Dentro havia um caderninho de folhas pautadas coladas desenhadas por ela (ela tinha uns 6 ou 7 anos)ainda não estava totalmente alfabetizada,mas já sabia transmitir em seus desenhos tudo que queria dizer com toda sensibilidade de um adulto .
Guardei carinhosamente e depois com calma scanneei e depois retirei as pautas e escrevi o que ela me ditou quando me entregou o livrinho .
Por isso estou guardando no meu BLOG esse que é um dos belos presentes que me foram ofertados
Quero guardá-lo para a posteridade .Olha que L I N D O !
Obrigado Vivi
Rebuscando o Baú
Rebuscando meu Baú hoje desencavei esse momento de amor dedicado aos meus netinhos
Em uma ocasião minha neta ganhou da Tia um Porquinho da Índia (também conhecido como Preà)
O Pai da menina ,meu filho, pesquisou na Internet o meio de cuidar do bichinho e também a historia da espécie ,e descobriu esses itens
1)Eles não tem muito tempo de vida
2)Na natureza não tem instinto de luta para se defenderem,por esse motivo são presa fácil do predadores
3)São animais extremamente dóceis
4) Existe a fama de dar sorte e alegria aos possuidores desses animais
5)Finalmente , se reproduzem velozmente
Com todos essas qualidades o bichinho passou a ser mais do que mimado .
Depois de um certo tempo ,meu neto,irmão da menina ganhou um outro porquinho de uma pessoa que não podia mais cuidar por falta de espaço .
Aí foi a festa!!
Muita alegria pois eles são lindos mesmo .
Mas acontece que um era macho e o outro fêmea
A reprodução começou de maneira vertiginosa
A custa de muito choro e reclamação das crianças ,a mãe começou a dar uns porquinhos para alguns coleginhas deles .
Então me veio a idéia de fazer esse livrinho para alegrá-los e também para eles oferecerem aos coleginhas e assim adoçar um pouco a perda dos bichinhos
Até hoje quase 10 anos depois eles ainda possuem dois porquinhos remanescente daquela safra.
E na bagagem dessas lembranças lá vai o livrinho
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